quarta-feira, 11 de julho de 2007

Espectáculo Recomendado



A Outra e o Triângulo mistura um espectáculo de stand-up comedy com a história de um triângulo amoroso.
Uma actriz, no palco, apresenta, em tom de comédia, um rol de histórias e reflexões sobre a cultura e a sociedade em geral, crónicas que não deixarão a plateia indiferente. Paralelamente, e à revelia da mesma actriz, é desenvolvida uma história típica de telenovela – o casamento, os filhos e a amante.
Laura e Inês são duas amigas virtuais que nunca contactaram pessoalmente. Uma é professora, a outra actriz. Esta tem um casamento em crise, a outra vive uma relação com um homem casado, Jorge. O que irá suceder ao casamento de Inês? E à relação de Laura? Quem é ou quem era, na verdade, Jorge? São respostas e surpresas para descobrir no último episódio, que é como quem diz, nos últimos minutos deste espectáculo.
Os assuntos e as aventuras narradas pela actriz surgem em catadupa e de uma forma como que espontânea, ao longo de um espectáculo totalmente envolvente, sarcástico e muitas vezes surpreendente.
A Outra e o Triângulo é uma proposta irrecusável. Para quem gosta de teatro, esta é uma oportunidade de desfrutar de um espectáculo em que o único risco que se corre é o de rir, do princípio ao fim.

Elenco
Mariana Sarabua, Carla Lopes, Carlos Alves, Liliana Paulos

Texto
Dulce Marques

Encenação
Onivaldo Dutra

Programa
Marco Mascarenhas

Cartaz
J. Canadinhas


Produção
DITIRAMBUS

Espectáculo para M/12

Apresentação no AUDITÓRIO CARLOS PAREDES – Junta de Freguesia de Benfica - De 12 a 21 de Julho, de Quinta a Sábado, às 21.30 h.
Bilhetes : €10,00 (normal) - €5,00 (estudantes e 3ª Idade)



terça-feira, 10 de julho de 2007

As Ténicas Teatrais e os Professores



A maioria dos formandos/professores quando frequentam uma Acção de Formação que envolva Técnicas Teatrais - especificamente o Curso “Técnicas Teatrais Aplicadas ao Professor” – dividida em módulos 1, 2 e 3, já entram a saber que vão ter que participar do processo e da obrigatoriedade dos trabalhos práticos e teóricos. Para aqueles professores menos conscientes da eficácia da sua comunicação perante os alunos, ou para aqueles menos voltados às artes cénicas, pode parecer estranho, mas é extremamente positivo porque ao perceber o processo e a obrigatoriedade, estes têm de buscar uma maneira de tirar proveito das situações e muitas vezes acabam por saírem mais sensibilizados para as Artes Cénicas que outros com mais experiência na área.
O contacto comigo e com os colegas formandos gera novas expectativas e troca de saberes. A aceitação do jogo e o contacto com o próprio corpo, seu instrumento de trabalho, faz com que os participantes comecem a sentir os efeitos resultantes do processo a que são submetidos. Tudo se resume a um conjunto de pequenas vitórias, as quais sempre apresentam resultados muito positivos que podem ser imediatos ou não, depende do tempo de assimilação que cada um tem.
Os professores acabam por descobrir um mundo que desconheciam, e consequentemente as vantagens que estas descobertas podem trazer para as suas vidas, tanto a nível pessoal como profissional.


A palavra chave é "Comunicação", tanto o actor como o professor são instrumentos da Comunicação e têm obrigação de falar melhor, actuar melhor, ensinar melhor, ser melhor, estar melhor e, por fim, viver melhor.

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terça-feira, 3 de julho de 2007

Formação contínua de Professores

A formação contínua de professores no Ensino Básico, Secundário tem como objectivo, para além da reciclagem, a obtenção de créditos para subir na carreira docente. Actualmente praticamente paralisada devido às novas directrizes do Ministério da Educação que decidiu investir somente em Acções das “famosas” TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) voltadas principalmente para a Matemática e a Informática, sem esquecer, é claro, a área das “Bibliotecas”.
Muito bem, então teremos, cada vez mais, professores geniais no que diz respeito às novas formas e metodologias para formar futuros “matemáticos”, se bem que a média nacional, segundo as estatísticas divulgadas pela imprensa, pouco passa dos 7 valores. Onde estará o problema? Ao que parece, segundo “os governantes”, está nos professores.
E quanto as Bibliotecas? Bem, é claro que, não menos importante, os professores devem saber o que ensinar aos “futuros pupilos”, por exemplo: encadernação, conservação e restauro de materiais e documentos para os técnicos do Arquivo Histórico.Só espero sinceramente que essas Acções tenham conteúdos realmente pertinentes e mostrem um caminho para o professor que seja menos penoso, pois muitos deles só frequentam as Acções de Formação porque são obrigados e, por isso, nem sempre aproveitam-nas como deveria ser.
E a componente humana? Onde fica?


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