Disturbio da Leitura e da Escrita
Também chamada de Dislexia, a despeito de muitos estudiosos abominarem o termo, é a dificuldade exacerbada para aprender a ler normalmente, apesar da ausência de alterações sensorioperceptivas, neurológicas e/ou intelectuais. Por conseguinte a escrita também é afectada, chegando a ser rejeitada pela criança que pode apresentar conduta de ansiedade neurótica. O tratamento é multidisciplinar e os profissionais devem estabelecer limites de actuação, para que não haja linhas de acção redundantes.
Disturbio de Aprendizagem
É o transtorno global da aprendizagem, onde há intercorrências na aprendizagem não só da leitura (dislexia) e da escrita (disgrafia), como também do cálculo (discalculia), ortografia (disortografia) e de outras “dis”.
Geralmente há alteração neuropsicomotora associada, embora os exames médicos de rotina possam estar dentro dos padrões de normalidade. Uma detalhada anamnese fará a diferença para o diagnóstico diferencial, uma vez que é comum o relato de alterações ao longo do desenvolvimento da criança.
Disortografia
Também chamada de Dislexia, a despeito de muitos estudiosos abominarem o termo, é a dificuldade exacerbada para aprender a ler normalmente, apesar da ausência de alterações sensorioperceptivas, neurológicas e/ou intelectuais. Por conseguinte a escrita também é afectada, chegando a ser rejeitada pela criança que pode apresentar conduta de ansiedade neurótica. O tratamento é multidisciplinar e os profissionais devem estabelecer limites de actuação, para que não haja linhas de acção redundantes.
Disturbio de Aprendizagem
É o transtorno global da aprendizagem, onde há intercorrências na aprendizagem não só da leitura (dislexia) e da escrita (disgrafia), como também do cálculo (discalculia), ortografia (disortografia) e de outras “dis”.
Geralmente há alteração neuropsicomotora associada, embora os exames médicos de rotina possam estar dentro dos padrões de normalidade. Uma detalhada anamnese fará a diferença para o diagnóstico diferencial, uma vez que é comum o relato de alterações ao longo do desenvolvimento da criança.
Disortografia
Espera-se que ao terminar a primária, uma criança já faça uso da escrita de forma adequada. Para tanto, deve ter conhecimento de todos os símbolos gráficos que representam os sons falados; deve ter entendido a relação existente entre linguagem escrita e linguagem falada; deve saber juntar os símbolos gráficos para formar unidades linguísticas com sentido e usar correctamente a pontuação. No entanto, nem todas as crianças têm facilidade em aprender a usar os processos gráficos para representarem a linguagem oral. Geralmente, estas crianças são classificadas de disortográficas.
Ao se falar em disortografia, três critérios devem ser levados em consideração: o nível de escolaridade, a frequência e os tipos de erros. Estes critérios permitem a realização do diagnóstico de uma criança disortográfica de forma objetiva e concreta, pois nem todas as crianças que apresentam dificuldades para escrever correctamente a língua falada, podem ser chamadas de disortográficas.
No processo de escolaridade, a ocorrência de trocas ortográficas é esperada dependendo do ano de escolaridade em que a criança se encontra. Assim, no 1º ano, é esperado que a criança apresente uma grande quantidade e variedade de trocas entre letras porque a relação entre palavra impressa e som, ainda não está totalmente automatizada. Da mesma forma, no 2º ano é aceitável que uma criança cometa erros quando escreve palavras como “necessidade”, “sucesso”, “excelência".
O outro critério que deve merecer atenção para o diagnóstico da disortografia é a frequência das palavras que têm menos uso. Fica claro, portanto, que avaliar a ortografia de uma criança usando-se palavras que não estão inseridas em seu vocabulário ambiental, é incorrer num erro, pois não se pode esperar que a criança escreva correctamente uma palavra que não conhece graficamente, nem compreende seu significado.
Já a variável “tipo de erros”, vai permitir que se realize a classificação das trocas ortográficas em níveis que obedecem às dificuldades ortográficas existentes na linguagem escrita. Neste sentido, um determinado erro pode ter valor maior e merecer mais atenção do que outro erro.
Enquanto a fala compreende capacidades auditivas e uma função expressiva auditiva, a leitura engloba capacidades expressivo-visuais além de função receptiva e expressiva visual. Leitura é a associação de símbolos visuais com os sons vocais, utilizando-os de modo a evocar os significados já estabelecidos. Consiste de uma série de habilidades cognitivas e perceptolinguísticas. Ortografia é a evocação das imagens visuais dos grafemas (cada um dos símbolos gráficos que representam as unidades da palavra escrita) que se há de escrever, através de impulsos cinestésicos (cinestesia: sensibilidade aos movimentos) das articulações e tensões dos dedos, da mão dominante. Leitura e ortografia estão, intimamente, relacionados porque têm muitas habilidades em comum. Os sistemas verbais possuem predomínio auditivo ou visual. Dentre os distúrbios na aprendizagem da linguagem oral e escrita, temos a dislexia e/ou a disortografia. Convém que, na reeducação dos distúrbios relacionados à aprendizagem da linguagem oral e/ou escrita, se dê ênfase à atenção, à percepção e à discriminação visual/auditiva, devido às falhas de discriminação comuns nesses distúrbios. Entretanto, não é válido que se proceda simplesmente a tais exercícios, sem que se verifique se o paciente apresenta algum distúrbio oromiofuncional, cuja incidência é muito frequente. É necessário que se proporcione o restabelecimento no equilíbrio das forças musculares intra e peri-oral, porque haverá uma sensível melhora na acuidade auditiva do paciente disléxico disortográfico e, por conseguinte, em sua linguagem, tanto oral, quanto escrita.
Retardo de Aquisição da Linguagem
Também denominado “Atraso de Linguagem” / “Disturbio do Desenvolvimento da Linguagem”, é uma das patologias fonoaudiológicas de mais fácil diagnóstico e de tratamento bastante complexo. Há um visível desacordo entre a idade cronológica e a idade linguística da criança, onde os aspectos fonológicos, semânticos e morfosintáticos estão igualmente alterados. Este desnível, por si só, é suficiente para diagnosticar o distúrbio. Já o tratamento é complicado dada a abstração do objecto de intervenção: a linguagem infantil. Outro factor que agrava o quadro é a insistência de muitos pediatras em orientar a família a esperar, como se a espera resultasse em normalização. Em geral o resultado desta orientação equivocada é desastrosa, já que resultados rápidos e efectivos dependem do tratamento o mais precoce possível.
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